quarta-feira, 17 de maio de 2006

A reabilitação da Líbia de Kadafi de país-pária a exemplo

O presidente americano Ronald Reagan (1981-89) o chamava de “cachorro louco do Oriente Médio”. Seu regime ditatorial apoiou organizações terroristas como o Exército Republicano Irlandês (IRA), o grupo basco ETA e diversos grupos palestinos. Estaria por trás dos atentados que mataram atletas israelenses durante a Olimpíada de Munique, em 1972, e contra um Jumbo da PanAm sobre Lockerbie, na Escócia, em 21 de dezembro de 1988, quando morreram 270 pessoas. Mas agora o coronel Muamar Kadafi é um aliado dos Estados Unidos na guerra contra o terrorismo dos fundamentalistas muçulmanos.

Diante de um inimigo comum, o governo George Walker Bush decidiu fazer as pazes com o ex-inimigo. Na segunda-feira, 15 de maio, os EUA retiraram a Líbia da lista de paises acusados de patrocinar o terrorismo internacional e anunciaram o breve restabelecimento de relações diplomáticas. Uma longa reportagem da prestigiada revista The New Yorker descreve a Líbia como um país marcado pela luta interna pelo poder dentro do regime, incompetência, corrupção e repressão.

Mas a Líbia passa por um processo de reformas. Por ironia, uma das esperanças é Seif al-Kadafi, o filho do ditador apontado como seu mais provável sucessor.

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